sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sexta à noite

Ontem falei com a minhã mãe:
- Mãe! Me fala uma música que você gosta e vamos ouvir juntos.
Ela me respondeu:
- Eu gosto daquela assim: "... a lua e eeeeu, a lua e eeeeu..."
- Como ela chama? Quem canta?
- Não sei, mas eu gosto. Ela é bonita!
- Peraí que eu vou procurar...

Eu já a tinha ouvido. A princípio achei que fosse do Tim Maia, sei lá o porquê.
Na verdade sei sim. O ritmo e o arranjo são muito parecidos com músicas do Tim.

Estavamos na sala. Meu computador estava conectado à televisão. Acessei ao youtube e fiz uma pesquisa digitando "a lua e eu", logo, cliquei no primeiro link que apareceu.
E não era que era a música que minha mãe falou!
Era uma música muito bonita e eu não conhecia o compositor.

- Cassiaaanooo!!! É essa meeesma!

Gritou minhã mãe assim que se abriu o vídeo.

Ouvimos do começo ao fim e cantamos juntos trechos da música. Foram 2 minutos e 54 segundos muito agradáveis. Muito afetivos. Não pareciam uma eternidade e também não foi chato. Foi surpreendente! Percebi o quanto estar ao lado de alguém que se ama é valioso. Vi o quão contente ela ficou com aquele breve e terno momento por eu apenas estar alí, perto.
Quero fazer isso mais vezes!

domingo, 7 de novembro de 2010

De volta à volta

De volta à linha da consciência do que é incerto
Vejo presente a razão à razão de verdades
No aprendizado do convívio entre loucos lúcidos

De volta à corrida em busca dos sonhos a realizar
Vejo presente o futuro próximo próspero
À consequência das ações repentinas de origem sã

domingo, 3 de outubro de 2010

uma incrível verdade do momento vivido...

Os ombros que suportam o mundo 

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertam ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade
1935 - Sentimento do Mundo

...e como 'momento', por ser passageiro, espero que seja um breve sentimento.

domingo, 19 de setembro de 2010

Espiritualidade Litúrgica para nós hoje

As experiências do perdão e do arrependimento nos remetem a algumas consciências que às vezes, por fechamento, perdemos:
Somos limitados: nossa condição humana - fragilizada por um convívio social em ambiente completamente hostil à fraternidade, ao respeito para com o próximo, ao amor aos outros, como valor a ser perseguido - tende a nos tornar autônomos em relação uns aos outros (eu não preciso de ninguém!) e em relação a Deus (eu posso viver e fazer o que quiser, que Deus vai me perdoar de qualquer jeito!), um risco à nossa perspectiva de vida feliz e uma falha na compreensão do amor de Deus, que, embora seja infinito, não pode ser manipulado e usurpado por nossos equívocos.
Deus é maior que nossos limites: esta certeza se demonstra para nós não só em inúmeras páginas do Evangelho, mas também em vários momentos da nossa vida real. Quantas vezes, se fôssemos levar em conta nossas atitudes e nossos pensamentos sobre Ele, Deus jamais se ocuparia de nós! Mas em seu amor, que simplesmente transcende todo e qualquer entendimento nosso, Ele está sempre disposto a nos reintroduzir na graça abundante que dele procede.
O amor derramado, junto com o sangue e a água que jorraram do lado aberto do Senhor no momento da cruz, nos convidam a amar e a nos doar uns pelos outros, nos outros e com os outros, para que jamais tenhamos a tentação de sair da casa do nosso Pai. Que o Pai misericordioso nos ajude. Assim seja!

Júlio Rodrigues Neves Junior
ABC Litúrgico - nº 1814 - 12/09/2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

poesia dourada

Algumas gotas daquele sentimento ainda ficaram em meu corpo.
Um recipiente que agora se esvazia.
Enquanto eu, incipiente não percebia, que, a cada instante, a cada momento o amor se esvaecia.
Era de se notar sua personalidade transformada.
Suas palavras ásperas eram mais que sinceridade.
Talvez, pelo convívio ou a rotina. Ou até mesmo pela nossa intimidade.
Pra quê viver juntos sem entender manias? Sem compreender carinho?

sábado, 14 de agosto de 2010

cala a boca

no supermercado

-E aí? Só de boa? (o amigo)
-Só de boas... (a amiga)
(pausa)
-Então! Só de boa?! (o amigo)
-É! Só de boas... de boas... de boas... (a amiga)
(pausa)
-E você? Só entornando. (o amigo)
-É! Eu gosto desse vinho. Ele é bom. rsrs (a amiga)
-Então! Aí eu fui lá no forró... (a amiga)
-Por que você não foi no funk? (a amiga da amiga)
-Próximo!!! (a caixa)
Pensei:
-Eu (eu).
-CPF na nota? (a caixa)
...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

festival natura nós

-Você também curte Jamiroquai?
Então prepare os seus ouvidos (e o seu bolso) porque nos dias 16 e 17 de outubro, está para acontecer na Chácara do Jóquei, em São Paulo, o Festival Natura Nós.
Um evento que vai trazer, além dessa sensacional banda inglesa, várias outras atrações musicais como Snow Patrol, Air, Pato Fu e grandes revelações da nossa MPB como Vanessa da Matta, Céu e Móveis Coloniais de Acaju.
Palma, palma! Não priemos cânico! Pois os ingressos somente serão vendidos a partir do dia 9 de setembro por meio do site www.livepass.com.br pela bagatela de R$ 190,00. Mas, se você for estudante, ou um jovem aposentado, só vai pagar R$ 95,00. Ó que beleza!
Veja mais detalhes diretamente na fonte: http://www.naturamusical.com.br/festivalnaturanos/

sexta-feira, 30 de julho de 2010

cocô...ricóóóóóó!!!

Uia!
Sem maldade... muuuuito educativo! haushaushuas



.. e engraçado.
kkkkkkkkkk

domingo, 11 de julho de 2010

181

Com o mesmo número do disque denúncia...

Nesse final de semana, durante algumas horas à frente do PC, descobri uma rádio online para quem curte Rock'n Roll.

Se você é daqueles que sentem falta da 89.1 fm, está cansado de ouvir 'velharias' na Kiss (não que a rádio não seja boa. Ela é excelente!), curtiu poucas músicas e bandas que tocam na Brasil 2000, ou ainda acha que a rádio Mix toca Rock. Seus problemas acabaram!!!
Sintonize o seu Windows Media Player no hashlink da 181.FM Rock.

Se se interessou, siga os passos abaixo:

o Ao abrir o Windows Media Player, clique no bostão*, ou melhor, botão Media Guide;
o Logo abaixo do logotipo do player, você verá três links, clique em Rádio da Internet;
o Agora, filtre pelo gênero Rock;
o Procure pela 181.FM Rock e clique em Ouvir;
o Aguarde o carregamento do buffer e curta o melhor do Rock!

Se se está com preguiça de seguir todos os passos acima:

Acesse: 181.FM Rock

Prós: sem modismos, sons de várias épocas e diversas vertentes do gênero.
Contras: streaming baixo, o que prejudica um pouco a qualidade do áudio.

Ah! Se você vir que é necessário ligar pro disque denúncia. Não hesite. Denuncie!
Cidadania. A gente vê por aqui.**

*como diz o Guiga. kkkkkkkkkkk
** como diz a Globo. hehehe

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quadrilha

Carlos Drummond de Andrade
1960 - ANTOLOGIA POÉTICA

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

armando uma crônica

Eu sou Armando!
Bom, pelo menos era pra ser – era pra ser não; sou – mas, atualmente, poucos me chamam assim.
Eu não entendo, mas acho engraçado por que erram tanto meu nome. Ou então, simplesmente, preferem me chamar por outro que não o meu. Estranho...(rsrs)
Alguma atendente, de algum estabelecimento já preencheu algum formulário enquanto você ditava seus dados pessoais?
Olha o que acontece frequentemente comigo:
- Nome completo. (Assim mesmo! Às vezes a pessoa não pergunta. Ela afirma.)
- Armando Dias...
- ARNALDO!
- Ar-Man-Do Di-As...
- Arnaldo ou Armando?
- ARRR-MÃÃÃÃÃ-DOOO!
Incrível como isso acontece.
Semana passada mesmo, quando ao preencher a garantia de um reparo no meu carro a funcionária me solta essa:
- Sr. Arnaldo...
É. Tem gente que me chama de Amaury, de Arnaldo, Armindo, Arthur, Arnóbio, Wando, Fernando...
Deve ser por causa da fonética. Gerundismo? Talvez.
Mas enfim, se eu pudesse escolher o meu nome antes de recebê-lo, adivinha qual seria?
AR-MAN-DO.
Esse mesmo! Afinal, esse é o nome do meu pai. O meu grande Herói.
Sabe!? Algumas pessoas dizem que eu não tenho cara de Armando.
Dizem que é um nome de pessoa muito séria, nome de “senhor”.
Acho que é daí que vem minha personalidade de gostar de nostalgia. De reviver minhas lembranças de criança. De conversar com meus amigos sobre os desenhos e programas de TV que eu assistia quando era pequeno (Bambalalão, Cata Vento, Chaves, A Caverna do Dragão, Topo Gigio, Rá-Tim-Bum, Anos Incríveis, Os Cavaleiros do Zodíaco, Jaspion, Jiraya...).
Acho que agora estou ficando com cara de Armando mesmo!
Ah! Já ia me esquecendo!
Têm os trocadilhos com meu nome também.
Com certeza você já deve ter ouvido ou imaginado um agora mesmo.
Mais engraçado é que quando começam com os trocadilhos, parece que não querem parar. Ficam inventando vários.
Fulano:
- Armando Bote!
Ciclano:
- Armando Bagunça!
Beltrano:
- Armando Pinto!
Fulano, Ciclano e Beltrano:
- Ah! Armando Pinto já foi... já foi... já foi.
Putz! Acho que quando a pessoa escuta meu nome ela logo pensa nesse último. Mas é melhor o meu nome com esse trocadilho feliz (ou infeliz), de criatividade exagerada, do que a combinação desse mesmo sobrenome com Caio, Décio ou Botelho. Fica muito pior! Concorda?

paquetá

Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante

Ah, se eu aguento ouvir
Outro não, quem sabe um talvez
Ou um sim
Eu mereço enfim.

É que eu já sei de cor
Qual o quê dos quais
E poréns, dos afins, pense bem
Ou não pense assim

Eu zanguei numa cisma, eu sei
Tanta birra é pirraça e só
Que essa teima era eu não vi
E hesitei, fiz o pior
Do amor amuleto que eu fiz
Deixei por aí
Descuidei dele, quase larguei
Quis deixar cair (tsc tsc)

Mas não deixei
Peguei no ar
E hoje eu sei
Sem você sou pá furada.

Ai! não me deixe aqui
O sereno dói
Eu sei, me perdi
Mas ei, só me acho em ti.

Que desfeita, intriga, uó!
Um capricho essa rixa; e mal
Do imbróglio que quiproquó
E disso, bem, fez-se esse nó.

E desse engodo eu vi luzir
De longe o teu farol
Minha ilha perdida é aí
O meu pôr do sol.

quiproquó

(qüi). [Do lat. quid pro quo, ?isto por aquilo?, ?uma coisa por outra?.]
Substantivo masculino.

1.
Confusão duma coisa com outra.
2.
Situação cômica ou faceta resultante de equívoco(s)


Fonte: Dicionário Aurélio